03 fevereiro 2017

Historias de uma infancia Tabajara: O babalú com pimenta (!)

Quando eu era pequeno, apareceu um chicletinho chamado Bubaloo
Era um chiclete muito gostoso...com recheio de uma gosminha do mesmo sabor do chiclete, normalmente morango, como o da foto. Na epoca, duro pra caramba, era uma alegria quando dava pra comprar 2 ou 3 Bubaloo (fala-se "babalú") e sempre vinha um mala filar um, dois, tres chicletes.

Tinha um cara, era o Robson...Ele era maior e mais forte do que eu. Se me visse com babalu na mao, ia pedir. E se nao desse...cascudo.

Vingança de nerd é algo terrivel. Nunca crie confusao com alguem mais inteligente e perspicaz que voce :)

A minha grande ideia, foi injetar pimenta (!) no babalu. Mas como fazer sem deixar vestigios?

Facil:
O pacote do babalu tem essa abinha...e obvio, NINGUEM levanta essa abinha pra ver o que tem embaixo :)

Entao eu peguei uma seringa com uma agulha bem grossa, enfiei no babalu por baixo dessa aba e tirei a gosminha. No lugar, injetei pimenta :) Claro, quando alguem pega um babalu seu, nao vai olhar pra cara do chiclete, nunca vai imaginar que alguem fez traquinagem. E ai, eu comprei tres babalu, comi um e injetei pimenta nos outros dois. Veio o Robson e la foi ele, assoviando, feliz e contente com os dois babalus. Comeu os dois de uma vez...

Ta bom, apanhei do mesmo jeito. Mas foi engraçado :oD E nunca mais ele me pediu um babalu :o)

2 comentários:

Jwildes disse...

E por onde anda o Robson?

DVM - Delphi Virtual Machine disse...

"Vingança de nerd é algo terrivel. Nunca crie confusao com alguem mais inteligente e perspicaz que voce :)"

Uma vez no Shopping, um cara "enfiou" o carro numa vaga em que estava esperando a mais tempo para ocupar. Fui argumentar com o sujeito, ele quis dar uma de ignorantão. Eu até toparia a briga. Mas deixei de "dar espaço pro azar" a muito tempo e antevendo que um dia precisaria (Moro do lado do Shopping, como sempre estávamos voltando de outro lugar e por isso passávamos lá e deixávamos o carro, e íamos almoçar/jantar. naquela época não se cobrava estacionamento, então...) "dar uma lição" em algum "cachorro", comprei um litro de "solvente de tinta" e deixei guardado em casa.
Pedi pra minha mulher entrar e almoçar/jantar e que eu voltaria em poucos minutos, depois eu comeria alguma "coisa".
Fui a pé em casa, enchi um spray (do tipo desodorante "Avanço") e voltei. Entrei por outra portaria, e andei no sentido dos carros, atravessando entre as ruas, e chegando no "sortudo"; me abaixei como se fosse "amarrar os sapatos" (Sempre usei mocassim, sou um cara prático, odeio gastar tempo com bobagens...) e enquanto estava naquela posição, "descarreguei" o spray em cima do capô do sujeito.
Nesse shopping tinha algumas torres com guardas dentro, a posição que estava não permitia ninguem me ver.
O cara deve estar tentando se lembrar até hoje das minhas feições e aparência.
Se eu tivesse feito um "auê", ele teria tempo e motivo para se lembrar de mim, e aí teria focado em identificar o nosso carro...blá....blá...blá...e poderia até tentar "inverter a situação".
O Conde de Monte Cristo estava certo; A vingança é mais saborosa, servida fria.
Adoro sorvete no inverno.