18 junho 2006

Momento de catarse coletiva

Deixando de lado o afrescamento fudebacio do Cesar Cardoso (oi tiú!) confessando que chorou, eu confesso que nao chorei, mas que compartilho do mesmo medo e da mesma preocupação do tio CC.

Bussunda se foi, era um cara com um jeito de criança babona, sabe aqueles debiloides que fumam maconha e ficam mais debiloides ainda? Pois é, era o bussunda pessoalmente. O cara era engracado, e nao se fazia de engraçado. Dai o sucesso. Nao precisava forçar pra puxar o riso, a cara de demente emaconhado dele ja era uma piada.

Eu conheço a trajetoria dos cassetas desde o numero 2 da Casseta Popular (a capa é hilaria - um cara fortao fazendo força pra mostrar os musculos e um vaso sanitario abaixo dele). Os caras eram o maior barato. Quando se juntaram com o Planeta Diario, caiu um pouco (mas nao tanto quanto o momento que entraram na globo. Que se dane, afinal.

O que importa é que o cara morreu igualzinho ao meu pai. Passou mal num dia, nao quis ser atendido, morreu no outro.

Amanha to indo pro medico. Acho que eu nao devo morrer com 49 anos como meu pai.

Lamento aí Bussa! Vai deixar saudades num monte de gente. Vá em paz.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é, Tabajara... acho que a morte do Bussunda abalou todo mundo. Temos que nos cuidar, mesmo.