Eu tenho mil historias de traquinagens em ambiente corporativo. Obvio, eu nao vou falar muita coisa, mas uma é especial e eu posso publicar sem dizer o nome dos envolvidos/as.
Uma vez eu trabalhava em um lugar onde a minha "sala" era isolada, assim como a sala de reuniao. O resto da turma ficava amontoada em um salao ruidoso e sem privacidade. Eu acho isso estupido, mas é a cultura corporativa. E num canto da sala, havia um banheiro. O unico "usavel". Tinha um na sala de reuniao, mas sempre estava rolando reuniao, e eu nao podia entrar la pra dar um barrao e empestiar a reuniao. Quem é gente, entende. Porque ninguem caga cheiroso, nem a Gisele Bundchen, aquela gostosa.
Pois bem. Um dia, uma das meninas do grupo de "muderninhos" que empesteava a sala, declarou que nao se podia mais fazer "Numero 2" naquele banheiro. Ora porcaria, eu vou fazer aonde entao? Na padaria da esquina? E foram la, colocaram uma plaquinha, "proibido Numero 2"
De repente, comecaram a aparecer risquinhos na porta. E quando ja tinha uma cacetada de risquinhos, uma menina perguntou para um glutao amigo que por acaso era o meu patrao, o que significavam aqueles risquinhos.
E ele respondeu, do alto da sua fidalguia e sensibilidade aguçada de um rinoceronte com dor de dente:
"É o numero de vezes que eu caguei pra esse bilhete idiota que voces colocaram no banheiro da MINHA empresa"
Ba-dum, tsss! :)
14 dezembro 2015
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